E como a moda agora é distopia, vamos a Divergente! Depois que passou toda a euforia do lançamento dos livros e dos dois primeiros filmes da franquia Divergente, resolvi lê-los. Até agora estou querendo encontrar a semelhança entre essa saga e Jogos Vorazes que tantos os leitores acham. Sinceramente, uma estória não tem ligação com a outra, a não ser que se passa em mundo pós-guerra e a sociedade divindade em grupos. Fora isso, nada.
Autor | Veronica Roth
Editora | Rocco
Páginas | 292
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto. A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é. E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.
Em Divergente, conhecemos um mundo completamente diferente do que estamos acostumados; uma sociedade que não é dividida por classes sociais, e sim, facções. Depois de uma terrível guerra, uma parte do mundo, mas especificamente, a cidade de Chicago, se divide em cinco grupos. Esses grupos são nomeados facções: Abnegação, Franqueza, Amizade, Erudição e Audácia.
Na Abnegação, os fundadores acreditavam que o mundo estava em decadência devido ao egoísmo das pessoas, pensando somente nelas e esquecendo-se das outras que as cercam. Nessa facção, os “Caretas” como são chamados, são caracterizados pelo seu altruísmo e desprendimento de bens materiais. Eles formam o órgão governamental da cidade de Chicago. A Franqueza, formado por aqueles que são excessivamente honestos, tendo todos os seus pensamentos expostos ao próximo, sejam eles críticas construtivas ou destrutivas. Com toda essa honestidade, formam o poder judiciário. A Amizade é formada por pessoas que não tem nenhum tipo de agressividade, pois a considera a desgraça que acabou com a sociedade antiga. Na Erudição, estão os que condenam a ignorância e procuram a prosperidade através do conhecimento. E na Audácia, estão aqueles que proclamam a coragem e condenam a covardia. São eles que protegem a cidade. Essas facções foram criadas com o objetivo de evitar uma nova guerra, neutralizar as fraquezas da natureza humana, como eles dizem, para que se possa cultivar a “sociedade perfeita”.
Para que as pessoas sejam designadas à cada facção, são obrigadas a passarem por um teste, aos dezesseis anos de idade, quando são consideradas na idade de amadurecimento, passando de crianças para adultos. É aí que conhecemos Beatrice, a filha mais nova de um dos líderes da Abnegação. Ela e o irmão mais velho, Caleb, vão passar pelo teste direcional que dirá em qual facção sua personalidade se adapta melhor. Mas, Beatrice tem uma surpresa: ela simplesmente não se encaixa em uma só facção, mas em três, Audácia, Erudição e Abnegação. Isso quer dizer que ela é uma Divergente e, como tal, corre grande perigo – afinal, ela não pensa como os demais, ela não pode ser controlada, esse é o problema! Beatrice não sabe o que é ser Divergente e não pode contar a ninguém o que realmente é.
Nascida e criada segundo as regras da Abnegação, Beatrice entende o porquê de ajudar os outros imediatamente, sem pensar em si mesma, mas não consegui que isso seja verdadeiro, ou seja, a maior parte de suas ações altruístas é por dever fazer, e não querer fazer; uma ação mecânica. É por isso que na Cerimonia de Escolha – onde cada jovem precisa decidir se vai continuar na facção na qual nasceu e foi criado ou se vai investir em uma nova jornada, deixando para trás a família e os amigos – decide deixar a Abnegação e ir para a Audácia, facção que a tempos observa seus participantes de longe, admirando sua coração e liberdade.
Mas, as coisas não são tão fáceis e, em sua nova facção, ela precisa passar por um processo de iniciação rígido e perigoso: com testes físicos, emocionais e mentais, a preparação para se tornar um membro da Audácia pode ser mortal; apenas os melhores ficarão. Aos que fracassarem o destino é virar um sem-facção: aqueles que não se adequaram em nenhuma facção e sobrevivem morando nas ruas e pela boa ação dos membros da Abnegação. Com tanta pressão sobre si, ao mesmo tempo em que tenta entender os perigos de ser Divergente, Tris busca completar sua iniciação com sucesso. Com novos amigos, mas também cercada de novos inimigos, ela vai perceber que passar por isso não é só questão de honra, mas sim de sobrevivência.
Uma trama envolvente, me prendeu a cada página. Mas, já li alguns spoiller (esse é o perigo de ler um livro a muito publicado e aclamado pelo público, chuva de spoiller) que me desestabilizou um pouco, mas deixarei para sofrer quando for ler Convergente. Por hora, Divergente me conquistou.
Não sei porquê, mas desde que lançou não tive muita vontade de ler. O filme me deu muito sono e provavelmente não conseguiria terminar o livro. Uma pena!
ResponderExcluirEu detestei o filme em relação a adaptação. Ele foge muito da linha do livro. E é chatinho sim kkkkkkkk
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